giovedì 24 aprile 2008

Sant Jordi


Dia 23 de Abril é o dia de Sant Jordi.

Aqui em Barcelona dá-se mais importância a este dia do que ao dia dos namorados (essa americanice capitalista).

Para ser capitalista, ao menos que seja à maneira Catalã! Neste dia é de bom tom que os homens ofereçam rosas às amigas, colegas de trabalho e à cara-metade (Pareço a Bobone a falar, mas tudo bem). Por seu lado as mulheres são apenas "obrigadas" a oferecer um livro à sua "pareja".

Mas o especial disto é que as ruas ficam apinhadas, (tipo metro à hora de ponta) com gente a passear e a ver as bancas de livros e de flores que se montam só para aquele dia. Tem o seu quê de belo...tem sim senhor, mas demorei o dobro do tempo para ir a casa almoçar por causa da confusão que havia.

Para ajudar à festa, era dia do Barça-Manchester United. Ou seja, a zona das Ramblas estava cheio de ingleses bebâdos (imagino eu, porque não me aventurei ir para esses lados).

Ao procurar um link que explicasse melhor o que era (clicar em dia de Sant Jordi, lá em cima, não aqui) também vi que é o único dia do ano que a Generalitat abre portas, para que se possa ver uma obra prima gótica qualquer, que serve para homenagear o santo. Não vi, fica para a próxima!

martedì 22 aprile 2008

Praga


E a viagem do mês foi a Praga!


As expectativas eram bastante altas, o que às vezes nao é bom, mas foram amplamente correspondidas. É realmente uma cidade que vale a pena visitar.


O centro histórico está bem conservado e há muito para ver. O melhor mesmo foi o preço da cerveja. Chegava-se a encontrar (sem procurar muito) 0,5l de cerveja a 29 coroas o que é qualquer coisa como 1,20€.


Infelizmente era a única coisa barata que havia era mesmo acerveja. Fui para lá a pensar que iria ter a sensaçao que era rico, mas os preços sao mesmo para turistas. Os restaurantes nao sao muito caros (mais baratos que em barcelona, mas ao preço de Lisboa). Para terem uma ideia até op MacDonalds era mais caro do que em Barcelona. Um escândalo!


O hotel até foi barato, acabou por sair a 15€/noite, ligeiramente fora do centro (mas com um desconto de 75%).


Histórias para contar, também as houve: No primeiro dia armado em Erasmus entrei no eléctrico sem bilhete e vi logo o "pica" a passar uma multa! Deixei-me ficar e saí na paragem seguinte e aí sim comprei o bilhete (nao dá para comprar a bordo).


No penúltimo dia ia andando à porrada (passe o exagero, mas vontade nao me faltou) com uma mulher que trabalhava nas bilheteiras do Funicular. Ponto prévio: os checos no geral sao antipáticos, pelo menos em Praga. Acho que eles nao gostam dos turistas (aliás tenho a certeza). Estava a sair da "torre Eiffel de Praga" como lhe tinha chamado o Zé quando lá foi (no fundo aquilo é uma antena, mas pronto) e ia apanhar o funicular para o centro para ser mais rápido. Pus a moeda na máquina uma vez e saiu. Tentei outra vez e a moeda ficou na máquina, mas o bilhete nao saiu.

Fui então procurar alguém para pedir o meu dinheiro ou o bilhete. A mulher percebia o que lhe estava a dizer em inglês) mas falava comigo em checo. E a única coisa que dizia era para eu pôr a moeda para sair o bilhete, lá insisti e expliquei-lhe que a máquina tinha ficado com a minha moeda, mas ela manteve-se intrasigente e não mostrou a minima vontade de resolver o problema. Disse então que queria fazer uma reclaçao por escrito e ela disse-me para telefonar para o número que estava indicado na máquina. Claro que quem me atendeu foi uma secretária electrónica que só falava checo. Passei-me dos cornos e lá voltei a chatear aquela vaca. Entretanto apareceu um casal americano a quem tinha acontecido o mesmo (e que estava "ligeiramente" mais calmo do que eu). Ela então o que fez foi pegar nas moedas que eles tinham na mão e pôr na máquina ao lado. O problema é que eles eram 2 e o dinheiro que lhes tinha sobrado só chegava para um bilhete ( a máquina só aceitava moedas). Nisto aparecem mais duas pessoas que trabalhavam lá, mas também nenhuma delas ajudou grande coisa. Pior: um gajo disse-me para eu telefonar para o número que estava na máquina (que eu já tinha feito) e perguntei se alguém iria responder-me em inglês, ao que o gajo respondeu em tom enfurecido"tu falas checo?" e virou as costas e foi-se embora. Juro que se o gajo não tivesse bazado aquilo ia descambar até porque já não tinha a desculpa de ter uma mulher à minha frente (ainda que tivesse a elegância de um elefante).

Não restou alternativa se não ir embora a pé (se bem que com uma vontade de partir aquela porcaria toda). infelizmente era o último dia completo e já nao dava para voltar. No entanto todas as histórias más têm um lado bom. Ao caminhar em direcção ao centro encontra-se um jardim espectacular, com uma vista brutal sobre a cidade.

venerdì 11 aprile 2008

Comidas do Mundo


Há pouco mais de um mês, eu e as minhas “companheiras de piso” decidimos tentar, a cada semana, ir a um restaurante de um país diferente. Isto porque a escolha é muita.

Na primeira semana fomos a um grego. Claro está que não percebíamos quase nada do que estava no menu (eu só percebi as bebidas), e meio ao acaso lá escolhi um prato que agora não me lembro como é que se chama, mas que parecia bem. E até era bom, mas não diferia muita da tipica espetada de carne portuguesa. Aliás era igual. Fui a um restaurante grego à procura de comer alguma coisa diferente e escolhi uma espetada…correu bem.

O jantar correu bem, estivemos em amena cavaqueira, mas lá para o fim aconteceu um pequeno acidente que marcou o jantar. Até mais do que o jantar, marcou a camisola de uma chica que estava na mesa ao lado. E talvez a palavra mais apropriada até seja manchar. Passo a explicar: copo de vinho estrategicamente colocado, mão a mover-se sem ter cuidado e zás…lá saltou o vinho para a mesa do lado. A rapariga ficou chateadissima (o que não se percebe pois a camisola era branca e assim até ficou acom alguma côr). Como se costuma dizer “succede”. E até teve sorte porque o dono do restaurante ofereceu-lhe uma camisola de recordação. Nao percebo porque é que não me agradeceu.

Na segunda semana fomos à Coreia (demorou algum tempo este segundo jantar porque pelo meio houve a minha viagem a Itália e depois a delas a Portugal).

Um dia estávamos a vir do supermercado e vimos um restaurante Coreano e lá decidimos que iria ser nesse a próxima “cena”.

No entanto. quando chegámos à porta, vimos que estava pouca gente (traduzindo, só se via o que presumimos ser o dono do restaurante. E a decoração era muito fraquinha. O chao parecia chão de cozinha, muito feio. Hesitámos um bocado, mas fomos em frente. O senhor que nos atendeu foi muito simpático e basicamente escolheu ele o que íamos comer, fazendo apenas algumas perguntas (preferem arroz, ou massa; carne ou peixe,…).

Os momentos que se antecederam à chegada da comida foram de alguma apreensão (não fazíamos ideia no que ia sair da cozinha), mas quando começaram a chegar os pratos, o medo passou-nos. Quem perguntava em tom de gozo “mas quem é que escolheu este restaurante?”, já dizia “boa escolha”. Nao me lembro bem o que comi, mas foi bom e para repetir. No fundo não vaira muito da comida dos restaurantes chineses (que eu gosto).


No fim-de-semana passado fomos a um egípcio. Uma das minhas “companheiras de piso” tinha dito que costumava haver dança do ventre, o que foi decisivo para a escolha (pelo menos para a minha).

O mesmo problema de sempre na escolha da comida e lá me decidi por comer “Uzy”. Pelo menos este nome dizia-me alguma coisa (apesar de comer uma metralhadora não ser muito apelativo).

E oque é uma Uzy no Egipto perguntam vocês! É nada mais, nada menos do que um folhado de arroz basmático com carne picada. E é o prato que está na foto (das outras vezes esqueci-me de levar a máquina).

Claro que neste jantar também houve algo para contar. Uma desilusão tremenda. Nao havia dança do ventre!! Nao nos deram explicações, apenas disseram que nao havia!! Um escândalo!

O próximo jantar, não sei onde será, talvez Argentina ou Brasil, ainda não sabemos, depois dou notícias.